Cofina

Obrigado pela confiança

Os nossos anunciantes revelaram, em primeira mão, o que a parceria com a Cofina significa e a importância que tem nos seus negócios e projetos.

Somos parceiros desde o início.

RICARDO BRANQUINHO DA FONSECA country manager na Betano

Confiança numa relação que perdura há anos e nos resultados que são entregues pela Cofina.

DANIEL BEATO executive board member da NOS

Esta parceria é uma relação de longa data e um projeto emblemático. Trata-se do prémio nacional de agricultura, vamos na 11.ª edição. Um projeto que fazem os todos os anos com a Cofina para apoiar o setor agrícola em Portugal.

CONSTANÇA SILVA MACEDO diretora de comunicação, marca e sustentabilidade, do banco BPI

Coragem e humanidade.

MÁRIO SÃO VICENTE diretor de relações institucionais na Fidelidade

Parceria intensa e forte em todos os momentos.

ANA TRIGO MORAIS CEO da Sociedade Ponto Verde

Tem sido uma relação impressionante e muito séria.

BRUNO SERRA diretor de marketing do Grupo Estoril Sol

É uma relação frutuosa, que beneficia ambos e que tem trazido para as marcas que representamos, nomeadamente a EDP, todo o cariz de seriedade e muita Portugalidade.

MARIA JOÃO OLIVEIRA da agência Wavemaker, em representação da EDP

Dedicação à boa mesa.

FÁBIA RANZANI diretora de marketing do Pingo Doce

Enorme sucesso.

JOÃO EPIFÂNIO administrador da Altice

É uma relação muito próxima e fabulosa, sempre que precisamos a Cofina está lá para nos ajudar.

PAULA CORDEIRO head of external communications no Banco Santander Totta

O projeto de Lurdes Craveiro passa por estreitar ainda mais a relação do MNMC com a academia. “A minha tónica dominante é a ciência. Gostava de deixar um legado de caráter científico”, afirma a diretora.

LURDES CRAVEIRO, DIRETORA DO MUSEU NACIONAL MACHADO DE CASTRO

Há uma semana, o Museu Nacional de Machado de Castro, em Coimbra, ganhou o Prémio Professor Reynaldo dos Santos, da Federação de Amigos dos Museus de Portugal (FAMP), pela Melhor Exposição Temporária realizada em museus portugueses, nos anos 2021 e 2022.

Lurdes Craveiro, diretora da instituição, não podia estar mais feliz. É o retorno de uma operação que juntou a museologia e a academia. A mostra, intitulada “Resgatar a Ordem. Iconografias [s]em reservas” e que esteve patente no museu entre 1 de abril e 19 de junho de 2022, baseou-se em 70 peças de escultura e pintura que estavam guardadas nos depósitos do museu e que nunca tinham sido mostradas ao público. Foram uma descoberta não só para o público em geral ,mas também para a própria comunidade científica. Esta iniciativa abriu campo à investigação, porque as peças “praticamente nunca tinham sido estudadas e algumas delas nem se conseguia saber qual era a sua proveniência”, conta.

A operação teve o comissariado científico da professora Sandra Costa Saldanha (FLUC-CHSC). Depois de estudadas por alunos da Universidade de Coimbra, “conseguiu-se apurar a proveniência, a autoria ou círculo laboral onde foram realizadas”. Há agora, por isso, mais conhecimento científico sobre o espólio do museu.

Além da investigação, foi feito ainda um diagnóstico ao estado de conservação destas peças. Do total, 16 foram consideradas em maior risco e mais frágeis. São esculturas de madeira de entre os séculos XVII e XVIII que estão agora numa campanha de subscrição pública intitulada “Eu apoio uma obra”, lançada em parceria com a AMIC – Liga dos Amigos do MNMC, que pretende angariar fundos para o seu restauro. No total, a obra envolve cerca de 30 mil euros.

Lurdes Craveiro é mais uma das caras novas à frente dos museus nacionais. Estreia-se na função, mas já conhecia bem a “casa” que foi liderar. Entre 1985 e 1988, quando era professora de história no ensino secundário, foi requisitada para trabalhar no museu como técnica superior. Depois, quando se tornou professora universitária, a ligação manteve-se.

“Tenho uma larguíssima relação com o Museu Nacional de Machado de Castro porque como professora de História de Arte da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra visitava-o sistematicamente e conhecia muitíssimo bem o acervo.”

Lurdes afirma que concorreu ao cargo de diretora do museu “com um espírito de missão”. Sublinha que este é um dos museus mais importante do país não só pelo edificado “que tem um historial de mais de dois mil anos” mas também pela importante coleção de escultura em pedra, “que vai da antiguidade clássica, a partir das esculturas do período romano, passando por toda a Idade Média, até ao século XVII”. Outros dos pontos fortes é o espólio de peças que vieram de antigos conventos, igrejas e capelas.

O seu projeto passa por estreitar ainda mais a relação do museu com a academia. “A minha tónica dominante é a ciência. Eu gostava de deixar um legado de caráter científico”, afirma. Não é por acaso que desde 2021, quando chegou, existe uma presença mais massificada de alunos universitários na instituição. “Na articulação com a universidade, os estudantes têm vindo a desenvolver trabalhos para cadeiras, financiados ou não, a partir dos acervos do museu.” Essa maior procura é transversal aos alunos de letras, de arquitetura, de ciências e tecnologia.

Há milhares de peças que precisam de ser estudadas ou reestudadas. “Todos os museus precisam desse refrescamento de análise.” Mas a diretora tem outras preocupações como a salvaguarda patrimonial e a projeção do museu “para que haja uma consciência patrimonial instalada, que leve a comunidade a questionar-se, a refletir e a ter pensamento critico”.

Neste momento, faltam-lhe sobretudo recursos humanos qualificados. Essa falha será colmatada dentro de pouco tempo com a entrada de dois conservadores restauradores – um na área da pintura e outro na área da escultura em madeira –, que vão entrar através de um concurso público. Isso, deixa-a expectante de que “o futuro seja mais promissor no âmbito da salvaguarda” deste património.

Também precisaria de um reforço do corpo técnico qualificado na área das coleções, para investigação e acompanhamento do espólio. “Tenho três pessoas para uma quantidade imensa de coleções, o que é manifestamente pouco.” Além disso, “sou obrigada sistematicamente a fechar salas porque não há vigilantes suficientes”, lamenta.

NEGÓCIOS EM REDE

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2023-03-24T07:00:00.0000000Z

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