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Malparado cai para 3,4% no segundo trimestre

HUGO NEUTEL

A qualidade de crédito da banca nacional continua a melhorar. Dados publicados nesta quinta-feira pelo Banco de Portugal mostram que o rácio bruto de empréstimos não produtivos (NPL, sigla para a expressão inglesa Non-performing Loans) diminuiu de 3,6% no final de março para 3,4% em junho.

A queda “reflete a diminuição dos NPL (-4,0%) e o aumento dos empréstimos produtivos (+1,8%)”, explica o supervisor.

O rácio de NPL líquido de imparidades situou-se em 1,6% (-0,1 p.p.). No caso das empresas diminuiu 0,4 pontos percentuais (p.p.) para 7,6%, enquanto o das famílias caiu 0,1 p.p. para 2,6%.

O rácio de cobertura dos NPL por imparidades decresceu 0,8 p.p., para 52,6%, “refletindo uma diminuição das imparidades acumuladas superior à dos NPL”.

Nas empresas registou-se uma diminuição de 0,9 p.p., para 53,1%. Já nos particulares, o rácio de cobertura fixou-se em 51,9% (-0,7 p.p.), diminuindo para 64,0% (-1,8 p.p.) no segmento de consumo e outros fins, mas aumentando para 34,6% (+0,5 p.p.) no segmento de crédito à habitação.

O segundo trimestre foi ainda marcado pela melhoria do ativo – que aumentou 1,7% – e da rendibilidade, tanto do ativo (ROA) como do capital próprio (ROE), segundo o relatório do Banco de Portugal.

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2022-09-30T07:00:00.0000000Z

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