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WELCOME BACK

Com 56 anos, Bjork regressa em grande forma com o seu 10.º álbum de originais, “Fossora”, o primeiro desde “Utopia”, de 2017. A sua discografia a solo, depois de se ter destacado nos Sugarcubes no final dos anos 80, iniciou-se em 1993 com “Debut”. Tem sido um longo e irrequieto caminho, muitas vezes com incursões inesperadas, cada vez mais elaborado, mas também permanentemente aberto à utilização de novas sonoridades, que vão do reggaeton até melodias indonésias, No Instagram, Bjork revelou o processo criativo que levou a “Fossora”, escrevendo que todos os seus álbuns começam com um sentimento que tenta transformar em som. “Desta vez, o sentimento foi o de aterrar e enterrar os meus pés no chão”, afirmou. Numa entrevista ao jornal britânico “The Guardian”, Björk afirmou que a sonoridade do disco pode ser descrita como “techno biológico”. No álbum colaboram os Gabber Modus Operandi, um duo indonésio, Serpentwithfeet e os seus filhos, Sindri e Ísadóra e ainda um sexteto de clarinetes. A voz de Bjork, inconfundível, continua ao mesmo tempo gutural e envolvente . No disco destacam-se canções como a faixa-título, “Fossora”, “Sorrowful Soil”, “Ancestress”, “Atopos”, “Ovule”, “Freefall” ou “Her Mother’s House”, entre a dúzia de novos temas incluídos neste novo disco. Mais uma vez os visuais, das fotografias aos vídeos são cuidadíssimos.

ARCO DA VELHA

pt-pt

2022-09-30T07:00:00.0000000Z

2022-09-30T07:00:00.0000000Z

http://quiosque.medialivre.pt/article/281835762579449

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