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Portugueses preparados para todos os cenários

PN

A volatilidade no Brasil não é de hoje e as empresas portuguesas a operar no território já têm anticorpos.

É o caso da Market Access, consultora de projetos de internacionalização. Afonso Antunes, managing partner da empresa, explica o hábito à mudança: “Se há algo que aprendemos e temos bem presente é que o Brasil será sempre uma potência e continuará a funcionar ‘apesar’ do cenário político. É um país de grande volatilidade, com bastantes variáveis e complexas mas, e talvez por isso mesmo, de enormes oportunidades”, diz.

Falando de economia, as propostas dos dois principais candidatos “poderão ter diferenças no plano teórico mas sabemos muito bem que não são de fácil aplicação prática”, defende. “O Governo Bolsonaro não foi tão reformista e liberal como prometeu, nem o Governo Lula foi (ou será) tão socialista e estatizante como o mercado receia. Apesar de algumas reformas relevantes, o Governo de Bolsonaro ficou muito aquém do que prometia e tomou muitas decisões que foram exatamente no sentido do que tanto criticava (aproximação ao famoso centrão, furou o teto de gastos etc.)”, considera. “O Brasil não é mesmo para principiantes, temos de estar permanentemente a estudar o mercado, antecipar decisões face a um cenário de volatilidade. Mas não há muitos mais países no mundo com oportunidades em tão grande escala”.

Também Eduardo Gomes, da Infratecna, empresa de construção civil, corrobora que há oportunidades: “O setor está com forte crescimento e prevemos que, seja qual for o novo Governo, continuará com grande desenvolvimento, pois existe grande carência de infraestrutura no país: saneamento básico, rodovias ou renováveis, onde temos uma forte atividade”.

PRIMEIRA LINHA

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2022-09-30T07:00:00.0000000Z

2022-09-30T07:00:00.0000000Z

http://quiosque.medialivre.pt/article/281638194083833

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