Os exames finais do ensino secundário vão manter-se, como defendia a ministra da Ciência e do Ensino Superior. O ministro da Educação viu-se obrigado a recuar no objetivo de acabar com os exames do 12.º ano. Justificava que queria combater as desigualdades. Os alunos terão de realizar três provas, uma delas a de Português (obrigatória). As outras duas são à escolha. O peso dos exames passa a ser de 25% do total da nota final (anteriormente era de 30%) e as disciplinas bienais e trienais passam a valer

EXAMES NACIONAIS

PARA CONCLUSÃO DO SECUNDÁRIO MANTÊM-SE, MAS PERDEM PESO

mais, anunciaram ontem Elvira Fortunato e João Costa, em conferência de imprensa conjunta. “Introduziremos uma ponderação relativa das disciplinas”, adiantou ainda o ministro da Educação, explicando que as disciplinas trienais valerão por três, as bienais valem por dois e as anuais ficam como estão. O novo modelo entra em vigor no próximo ano letivo e terá efeito no acesso à universidade em 2025, com os exames a terem um peso mínimo de 45%. Ontem, o Presidente da República considerou que “faz sentido” e que é “bom” haver uma “avaliação final do secundário”.

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