No prédio da Rua do Terreirinho, Mouraria, Lisboa, onde sábado ocorreu o incêndio fatal para dois migrantes indianos, de 30 e 14 anos, estão registados quatro negócios de alojamento local, com lotação permitida de 18 pessoas. No entanto, só no rés do chão, onde deflagraram as chamas, moravam pelo menos 20 pessoas, incluindo os dois mortos, todos da mesma localidade do Punjab, Índia.

Das 25 pessoas a quem a Câmara de Lisboa deu alojamento, incluindo os 14 feridos (que já tiveram alta), 13 estão num hotel. Carlos Loureiro, da Proteção Civil, disse, após vistoria feita ontem, que o imóvel “não ficou afetado”. “Tirando a fração destruída, as outras 7 só serão habitáveis após reposição do gás e luz”, concluiu.

Entretanto, a Judiciária continua a investigação ao incêndio. Uma panela a arder terá causado a tragédia.

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