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PME mostram diversidade e dinamismo no caminho da sustentabilidade

→ Entrega do primeiro Prémio Europeu de Sustentabilidade para PME em Portugal teve lugar a 28 de setembro.

Os finalistas

As PME são os alicerces sólidos da economia europeia. São 99% das empresas da União Europeia, representam 2/3 do emprego no setor privado e contribuiem para 56% do valor acrescentado gerado pelas empresas europeias. O Prémio Europeu de Sustentabilidade para PME, SME ENTERPRIZE, existe já em nove países europeus, onde o Grupo Generali está presente e este ano chega a Portugal para premiar a sustentabilidade ambiental e incentivar as PME com melhores práticas. Apesar de a iniciativa ambranger a sustentabilidade ambiental, social e do bem-estar dos colaboradores e suas famílias esta primeira edição em Portugal privilegiou a sustentabilidade ambiental.

A Sábado e o Correio da Manhã, são parceiros media e a consultora EY como “knowledge partner”. O júri é composto por reconhecidas personalidades independentes vindas do meio académico, empresarial, associativo e institucional.

Um grande número de candidaturas

Na sua intervenção, Pedro Carvalho, CEO da Tranquilidade | Generali, sublinhou a surpresa dos organizadores com a quantidade e a qualidade das candidaturas a este prémio. O que vem mostrar que o tecido empresarial português tem cada vez mais pequenas e médias empresas com qualidade, e em algumas áreas está na linha da frente. Este prémio alia “o incentivo e o apoio às

PME – de quem somos parceiros – à promoção da sustentabilidade”, referiu o CEO.

Para este responsável, “a sustentabilidade será cada vez mais diferenciadora, quer na retenção e atração de talento, quer na produtividade e no sucesso no mercado, já para não falar do cumprimento dos aspetos regulatórios, que são cada vez mais fortes”. A promoção da sustentabilidade é uma política central do Grupo Generali, não só aplicada ao grupo, mas também aos seus clientes, parceiros, fornecedores, e como investidor. Recordemos que as seguradoras gerem 11 triliões de euros em ativos na Europa.

Nuno Lacasta, presidente da Agência Portuguesa do Ambiente, que esteve em representação do ministro do Ambiente

e da Ação Climatica, saudou a Tranquilidade por esta iniciativa, que considerou muito bem-sucedida, e notou o grande número de candidaturas e a diversidade e energia muito grande que revelam, bem como a profunda interligação entre sustentabilidade ambiental, social e organizacional. Para este responsável, para as próximas edições, os desafios continuam a ser o de assegurar o envolvimento de empresas de todo o País e o de garantir que no futuro seja uma empresa portuguesa que ganha a final europeia deste prémio.

Sustentabilidade tratada de forma séria

Manuel Mota, partner da consultora EY, sublinhou a forma séria como o tema da sustentabilidade foi tratado neste prémio. A sustentabilidade cria valor quando é tratada pelas empresas de forma séria e contribui para criar uma relação de confiança com os consumidores que é a base da sustentabilidade de longo prazo de qualquer organização. Idem para a construção de organizações saudáveis que atraem e retêm o melhor talento e que contribuem para a comunidade. As organizações que trabalhem a dimensão consumidor, a dimensão humana e a dimensão sociedade vão ser capazes de criar valor naquilo que é a dimensão financeira.

“Não se trata de ‘climate change’ mas sim de ‘system change’.” Foi com esta citação que Roberta Medina, que se assumiu “não uma especialista mas uma convertida à sus

2 1 - Pedro Carvalho, 2 - O debate

3 - Roberta Medina

CORREO DA MANHA

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2022-10-07T07:00:00.0000000Z

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http://quiosque.medialivre.pt/article/283691188467444

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