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E o Brasil?

EMBAIXADOR JUBILADO

F. Falcão-machado

Com um colégio eleitoral de aproximadamente

150 milhões de eleitores e uma abstenção de cerca de 20%, o Brasil vai avançar para uma segunda volta eleitoral no próximo dia 30 de outubro. O facto de Lula da Silva, o candidato mais votado, não haver sido eleito no primeiro escrutínio revela a dificuldade das empresas de sondagens em detetar o chamado “voto envergonhado”. Acresce que a diferença de apenas 5% que o separou do segundo candidato, o atual presidente, Jair Bolsonaro, abre portas a todas as possibilidades. As consequências serão, para já,

OITO MILHÕES QUE VOTARAM EM CIRO E TEBET SERÃO DECISIVOS

a continuação de uma campanha eleitoral mais renhida onde os dois candidatos finalistas irão trocar entre si inúmeras acusações. De notar que este rumo mais polarizado que futuramente se refletirá no combate político a nível do Congresso poderá prejudicar a manutenção de um ambiente democrático saudável.

Em terceiro lugar ficou Simone Tebet, do Movimento Democrático Brasileiro (centro-direita), com 4,1% dos votos, e em quarto Ciro Gomes, do Partido Democrático Trabalhista (centro-esquerda), com 3,04%. Estes dois partidos representam um total de 8 milhões de eleitores cujo voto será decisivo para a eleição do futuro presidente do Brasil.n

MUNDO

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2022-10-07T07:00:00.0000000Z

2022-10-07T07:00:00.0000000Z

http://quiosque.medialivre.pt/article/282643216447220

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