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TAP recua na compra de 50 BMW de luxo

→ Críticas de todos os setores obrigam a administração da TAP a suspender a operação

TIAGO REBELO ARMANDO ESTEVES PEREIRA DIRETOR-GERAL EDITORIAL ADJUNTO

Aadministração da TAP desistiu de renovar a frota automóvel da empresa. A decisão foi anunciada depois da crítica do Presidente da República, que acusou a comissão executiva de falta de “bom senso”. Em comunicado emitido ontem, a administração afirma que “compreende o sentimento geral dos portugueses e, apesar da decisão que tomou quanto à frota automóvel ser a menos onerosa para a companhia nas atuais condições de mercado, a TAP procurará manter a atual frota durante um período máximo de um ano, enquanto reavalia a política de mobilidade da empresa”.

O Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (SITAVA) também acusou a administração de falta de “sensibilidade e bom senso”. Já o presidente do sindicato dos pilotos disse ao CM que “era o mínimo que podiam fazer. Tiago Faria Lopes considera que “a gestão da TAP não pode fazer de conta que nada se passa quando falamos de dinheiro dos contribuintes. A renovação da frota dos gestores, neste momento, é ética e moralmente inaceitável. Suspender esta compra é a única resposta possível para corrigir uma decisão com a qual ninguém pode concordar. Estamos a falar de respeito”.n

PILOTOS DIZEM QUE SUSPENDER “ERA O MÍNIMO QUE PODIAM FAZER”

ACELERA O CICLO POLÍTICO

ao Estado e os beneficiários do Rendimento Social de Inserção ou do subsídio de desemprego poderiam travar a perda de poder de compra. O PSD também quer reduzir o IRS até ao sexto escalão, que veria 5 milhões de pessoas beneficiadas. A terceira prioridade do PSD passa por subir o salário mínimo para os 765 euros e a quarta é ter um tecto máximo de 15% no IRS dos jovens com menos de 35 anos.n oficiais e vai roubar-nos este ano 78 euros de poder de compra em cada mil euros de rendimento. Os juros continuarão a subir, secando mais rendimento das famílias com crédito. O pior desta crise ainda está para vir no próximo ano, em que a inflação e os juros se juntam a uma forte travagem na economia.

Se as condições económicas levarem à erosão da imagem do Governo e se as sondagens indicarem que pode haver mudança do ciclo político, Marcelo ganha argumentos para usar a bomba atómica na política. O Governo não depende apenas da maioria no Parlamento para ficar até 2026.n

POLÍTICA

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2022-10-07T07:00:00.0000000Z

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http://quiosque.medialivre.pt/article/282557317101300

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