Diana casou por dinheiro. Primeiro, garantiram-lhe que ia receber 45 mil euros, mas o valor foi descendo até cerca de 20 mil. Mesmo assim aceitou participar num casamento de fachada para que Gibran Banhakeia, cidadão marroquino, obtivesse a nacionalidade portuguesa e pudesse circular na Europa. Um esquema que terá custado a vida à portuguesa, de 40 anos, oriunda de Vila do Conde e cujo brutal homicídio está a ser investigado no âmbito das ‘máfias dos passaportes’.

“Eu fui contra, mas ela quis casar por dinheiro”, garante João, o ex-namorado, com quem Diana Santos continuava a manter uma relação amorosa. Em entrevista exclusiva ao CM, o ex-companheiro da portuguesa barbaramente assassinada, ao que tudo indica no Luxemburgo, diz ainda que a mulher andava envolvida em tráfico de droga. Garante que ao fim de semana ia para o território francês, para a localidade onde o corpo apareceu. “Saía de casa à sexta e só voltava no domingo. Ia para Mont-saint-martin muitas vezes e toda a gente sabe para que é que o fazia. Ali, ou se consome droga ou se vende.”

João diz ainda que desconfia dos marroquinos, mas não explica o motivo. Nem tão-pouco porque é que parte do corpo de Diana seria deixado naquele local, quando é certo que o crime não foi cometido ali. “Estou de consciência tranquila. Sei que tentei que ela não andasse com más companhias, mas não me dava ouvidos”, continua João, que nega ainda ter ameaçado a mulher de morte - o que é confirmado por vários amigos. “Nunca disse que lhe fazia mal. O que sei é que o marroquino dizia que ela ou era dele ou não era de ninguém”, acrescenta João, que diz ter perdido o seu grande amor.n

ANTIGO NAMORADO DIZ QUE DIANA PASSAVA OS FINS DE SEMANA EM FRANÇA