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Só 660 famílias pedem tarifa social de internet

PRODUTO → Números demonstram fraca atratividade do tarifário especial criado pelo Governo PACOTES → Segundo estudo da Deco, há pacotes no mercado que acabam por sair mais baratos

VANESSA FIDALGO

Quatro meses depois de a Anacom abrir as inscrições para a tarifa social de internet, apenas 660 famílias se mostraram interessadas neste apoio até ao momento, o que equivale a 0,08% das cerca de 780 mil famílias elegíveis.

Os números refletem o diminuto interesse que este tarifário tem despertado junto das faixas mais carenciadas da população.

A tarifa social de internet foi criada para permitir às famílias com baixos rendimentos, estudantes deslocados, pessoas que

TARIFA ESPECIAL ENTROU EM VIGOR A 21 DE FEVEREIRO DESTE ANO

beneficiem da pensão social de velhice, subsídio de desemprego, ou do complemento solidário para idosos, ou com necessidades sociais especiais acederem a serviços de internet em banda larga, fixa ou móvel, e entrou em vigor a 21 de fevereiro deste ano. Inclui um mínimo de 15 GB de dados por mês e os operadores têm de assegurar uma velocidade mínima de 12 Mbps de download e 2 Mbps de upload. Tem uma mensalidade fixa de 6,15 euros, mas não inclui televisão ou telefone. Cada agregado familiar apenas pode beneficiar de uma tarifa social de acesso à internet.

Pode ainda ser cobrado um valor máximo e único de 26,38 euros para serviços de ativação e/ou para equipamentos de acesso, mas segundo um estudo realizado pela Deco, juntar este tarifário especial a serviços de TV pagos pode sair mais caro aos bolsos das famílias quando comparado com o preço dos pacotes de TV, internet e voz normalmente comercializados pelas operadoras.n

TELEVISÃO&MEDIA

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2022-06-25T07:00:00.0000000Z

2022-06-25T07:00:00.0000000Z

http://quiosque.medialivre.pt/article/282986813617247

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