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DOENTES MAIS LONGE DE CASA

BERNARDO ESTEVES

Os professores que concorrem à mobilidade por doença poderão ficar a 50 quilómetros de casa, segundo a proposta ontem apresentada pelo Ministério da Educação aos sindicatos. “50 quilómetros para lá e outros tantos para cá, para alguém com um cancro ou com uma doença incapacitante... não faz sentido”, criticou Rosa Maria Sá, do Sindicato Independente de Professores e Educadores, considerando que as alterações representam um retrocesso, em relação à regulamentação atual.

A mobilidade por doença permite que professores doentes ou que assistam familiares sejam colocados mais perto de casa. A proposta do ME impõe também que os professores mantenham nos seus horários pelo menos seis horas de componente letiva. “Não podemos transformar uma colocação de um professor doente num concurso que dependa da existência de horas letivas”, criticou João Dias da Silva, da Federação Nacional de Educação. O ME quer introduzir ainda o critério da graduação profissional, determinado em grande medida pelo tempo de serviço, para desempatar nas colocações.

Noutro âmbito, o ME propôs a renovação de contratos anuais e completos das reservas de recrutamento e das contratações de escola, e dos horários anuais e incompletos das reservas de recrutamento. ME e sindicatos voltam a reunir-se amanhã.n

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2022-05-17T07:00:00.0000000Z

2022-05-17T07:00:00.0000000Z

http://quiosque.medialivre.pt/article/283562339156366

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