Nada é política, tudo é política
EDITOR DE FECHO PAULO FONTE
Espanha não dar um único ponto a Portugal no Festival da Eurovisão seria motivo, ainda há poucos anos, para enérgicos protestos junto à embaixada em Lisboa e uma razão para Portugal avançar sobre Olivença. Agora não merece mais do que um encolher de ombros por parte dos mais novos, enquanto os outros se ficam pelo saudosismo de quando o certame juntava as famílias defronte dos televisores e as votações eram bem mais simples.
Este ano, a vitória da Ucrânia estava escrita e mesmo se o seu representante fosse um qualquer Zé Cabra do Leste, outros interesses se sobrepunham à qualidade da cantoria. Não é a primeira vez e não será, com toda a certeza, a última.n
OPINIÃO
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2022-05-17T07:00:00.0000000Z
2022-05-17T07:00:00.0000000Z
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