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MOTARDS PROTESTAM

CONTRA INSPEÇÕES

AURELIANA GOMES/DIANA CARDOSO/ /PAULA GONÇALVES/JOSÉ C. EUSÉBIO

orto, Coimbra, Lisboa e Faro foram, ontem, palco de manifestações de milhares de amantes das duas rodas contra as inspeções obrigatórias nos motociclos, a partir de janeiro, defendendo que o Governo deve recuar na decisão.

“É uma falácia que pretende aumentar os cofres dos privados. O que alertamos é para a necessidade de mais condições para os motociclistas nas estradas, nomeadamente tintas de marcações no chão que há muito deveriam ser antiderrapantes. Com isso não se preocupam”, disse ao CM Paulo Ribeiro, de 53 anos, no Porto.

Em Coimbra, juntaram-se os motociclistas da região Centro. João Pocinho, de 66 anos e de Condeixa-a-Nova, reconhece que “há quem exagere nas alterações, causando um ruído exagerado”, mas está contra a medida.

“O preço é exagerado e discordo da inspeção total porque a moto é um objeto de culto e gosto das transformações que não mexam com a segurança”, afirmou.

Em Lisboa, António Manuel, de 65 anos e do Grupo Ação Motociclista, disse que “a medida não acrescenta nada em termos de segurança”. Nuno Negrão, de 53 anos, considera que “é uma vergonha. Agora, são as inspeções. E a gasolina e o gasóleo a aumentarem todos os dias”. Em Faro, José Estorninho, de 57 anos, acha que a alteração é “só para sacar dinheiro”. “Qualquer polícia na estrada pode verificar se tem piscas, stops e tudo de acordo com o livrete”, acrescenta.n

PEDIDA MAIS SEGURANÇA NA ESTRADA COM NOVA TINTA ANTIDERRAPANTE

MOTOS SÃO OBJETO DE CULTO E MOTARDS PEDEM RESPEITO POR MUDANÇAS

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2021-10-17T07:00:00.0000000Z

2021-10-17T07:00:00.0000000Z

http://quiosque.medialivre.pt/article/284391267432594

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