■ Rui Dinis, sócio-gerente de uma firma ligada à construção civil, foi um dos lesados. Assumiu, em 2019, três empreitadas com o burlão e não conseguiu recuperar os 12 500 € em dívida. Avançou com um processo em tribunal, tendo a empresa do burlão sido condenada. Só em julho é que conheceu outras vítimas: “Percebi que isto tem um volume que não conseguimos calcular em termos financeiros, quer de clientes, quer de fornecedores lesados. Todos os dias enganavam alguém.”n