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OLHINHO

OLivre assinou um protocolo com Medina, o que só merece aplauso, pois mostra sentido de oportunidade. Medina precisa de apoios e o Livre precisa de boleia, pois com votos não vai lá. O pecado original de Rui Tavares foi ter pensado que as eleições para eurodeputado eram ‘por mérito’: não é, filho, é por votos. Vai daí, criou um partido cuja Missão Vitalícia é elegê-lo. Espalhou-se. E agora tem de, com paciência, encurtar a distância para quem o pode mesmo tratar bem: o PS. É, pois, uma dupla boa jogada. Segundo o acordado, se Medina ganhar (altamente provável), o Livre vai ficar com “o pelouro da Cultura, Conhecimento, Ciência e Direitos Humanos” na Câmara de Lisboa. Acho pouco: devia ficar ainda com o pelouro das Vitórias Futuras, do deus Janos, da Poesia Quântica e dos Bustos da Nação.n

POLÍTICA

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2021-07-23T07:00:00.0000000Z

2021-07-23T07:00:00.0000000Z

http://quiosque.medialivre.pt/article/283764202041006

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