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ATACA COM ÁGUA A FERVER GUARDA E ENFERMEIRA

MIGUEL CURADO

Um guarda prisional e uma enfermeira, ambos a prestar serviço na cadeia da Carregueira, Sintra, foram agredidos por um recluso com água a ferver que se encontrava numa chaleira que o agressor guardava na cela. O ataque ocorreu quando as duas vítimas, que sofreram ferimentos considerados graves no tronco (a enfermeira terá mesmo sido atingida na cabeça com a água quente), estavam a dar medicação ao agressor. Este, que cumpre pena na Ala A da Carregueira por roubos e usurpação de funções, andava, há dias, a pedir transferência para a prisão de Monsanto. Estaria a ser ameaçado por credores. Só com o auxílio de outros guardas foi possível manietar o preso. Os dois feridos receberam tratamento médico. Carlos Sousa, presidente do Sindicato Nacional da Guarda Prisional, disse ao CM que “irá requerer a retirada das chaleiras das prisões, por serem ameaça a guardas e funcionários”. Os Serviços Prisionais recusaram dar pormenores sobre a ocorrência, admitindo que “as chaleiras para aquecimento de água, com capacidade máxima de 1 litro, estão entre os objetos permitidos aos reclusos”.

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2021-07-23T07:00:00.0000000Z

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http://quiosque.medialivre.pt/article/283523683872430

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