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Amália Rodrigues faria hoje 101 anos

SAUDADE → Centenário da fadista foi assinalado em 2020, mas as homenagens continuam este ano

MIGUEL AZEVEDO

Ainda hoje é, muito provavelmente, a mulher portuguesa mais conhecida no mundo. O fado não surgiu com ela, mas foi com ela que ganhou vida. Amália Rodrigues, a mulher que nasceu em Lisboa por acaso (os pais eram do Fundão e estavam de visita à capital), mas que cresceu em Alcântara, a fadista que aos doze anos já fazia chorar quem a ouvia e que chegou a ser convidada para fazer carreira em

Espanha, França e até em Hollywood (“nunca seria capaz de abandonar o meu País”, dizia), faria hoje 101 anos. Para muitos continua viva, para a maioria deixou uma saudade profunda.

“A voz de todos nós”, como a chamavam, morreu a 6 de outubro de 1999, mas as manifestações em sua homenagem nunca pararam. Hoje mesmo, a Casa-museu, na Rua de S.bento, recebe duas sessões de fados com Célia Leiria e José Geadas, dueto que une a nova geração do fado à experiência. Em outubro é a vez dos coliseus do Porto e Lisboa (dias 4 e 9) acolherem a gala de Centenário do Nascimento de Amália, com Cuca Roseta, Gonçalo Salgueiro, Katia Guerreiro, Joana Amendoeira e Ricardo Ribeiro acompanhados pelos instrumentistas Pedro de Castro, André Ramos e Francisco Gaspar.n

OS COLISEUS DE LISBOA E PORTO RECEBEM CONCERTOS EM OUTUBRO

CULTURA & ESPETÁCULOS

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2021-07-23T07:00:00.0000000Z

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http://quiosque.medialivre.pt/article/282879438778030

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