Protestar sem medo
Sónia Dias
NÃO FALTOU APOIO À SELEÇÃO NACIONAL NO PRIMEIRO JOGO DA AVENTURA PORTUGUESA NO QATAR.
Este ano, o Mundial é muito mais do que futebol. Ao realizar-se no Qatar, a competição ganhou um sabor agridoce, com as imagens dos golos a surgirem acompanhadas por notícias sobre a violação dos direitos humanos no país, que vão desde a exploração dos trabalhadores que construíram as infraestruturas para o Mundial à discriminação das mulheres e pessoas LGBTQIA+.
Pelo menos até 18 de dezembro, jogadores e seleções
AO REALIZAR-SE NO QATAR, A COMPETIÇÃO GANHOU UM SABOR AGRIDOCE
de todo o Mundo terão a oportunidade de usar o palco do Mundial para protestarem contra os males globais, seja a tapar a boca em protesto contra as proibições da FIFA, seja a boicotar o hino nacional contra o regime teocrático do Irão ou a colocar os joelhos no chão contra o racismo. Há quem diga que se deve separar o desporto da política. Eu acho que, perante o olhar de milhões de pessoas, esta é a altura para separar os homens dos meninos...n
ESPECIAL
pt-pt
2022-11-25T08:00:00.0000000Z
2022-11-25T08:00:00.0000000Z
http://quiosque.medialivre.pt/article/282454237999656
Cofina